Apesar da vitória fulminante, em apenas 31 segundos, do brasileiro Rousimar "Toquinho" Palhares no UFC Barueri, nesta quarta-feira, sobre o americano Mike Pierce, ele não teve tanto a comemorar. A entidade julgou que o lutador mineiro demorou muito para largar a perna do rival durante o seu movimento de finalização e acabou punindo-o por isso. Assim, ele deixou de receber S$ 50 mil (aproximadamente R$ 110 mil) pela melhor finalização da noite. Descontente, ele saiu em defesa própria na manhã desta quinta-feira e desabafou: "jamais teria a intenção de machucá-lo".
"Eu nunca quis machucar ninguém. Como um lutador de jiu-jitsu, busco sempre a finalização, mas jamais seria maldoso com um atleta", disse Toquinho em seu Twitter oficial.
Essa não é a primeira vez que ele se envolve neste tipo de polêmica. No UFC 111, em março de 2010, ele finalizou o polonês Tomasz Drwal em apenas 45 segundos, mas acabou sendo suspenso por três meses depois que a comissão julgadora decidiu que ele teria demorado muito a soltar o rival após a intervenção do árbitro da luta.
Continuando seu desabafo no Twitter, Toquinho disse que acata a recente decisão do UFC, mas reiterou que nunca machucaria um adversário intencionalmente: "Respeito muito as decisões do UFC, mas acima de tudo respeito muito o Mike Pierce. Jamais teria a intenção de machucá-lo".
Logo após a sua vitória diante de Mike Pierce, Toquinho já havia comentado sobre a polêmica e negou ter demorado para soltar o rival: "Não (demorou), eu só queria ver o atleta bater. Ele bateu, eu olhei pro juiz pra ver se ele tinha visto. Ele viu e eu soltei", resumiu.
Na luta principal do UFC Barueri, o brasileiro Demian Maia decepcionou e acabou perdendo para Jake Shields na decisão dos juízes.